O senhor é meu pastor e nada me faltará...


anjos - Recados Para Orkut


"Educar com amor".

"Educar com amor".

Um cantinho especial para uma boa e agradável conversa!!!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Agente de Trânsito Jobson Meirelles de Vila Velha é Homenageado. Gentileza gera gentileza.

O PODER DA GENTILEZA - O Modo como VOCÊ trata as pessoas determina quem VOCÊ É ! ( Rosana Braga ).


Este livro não trata de nenhum segredo. Entretanto, trata de detalhes valiosíssimos dos quais vamos nos esquecendo ao longo da vida, justamente por vivermos sob constante pressão, cobrados a apresentar resultados que nem sempre priorizam as relações e tudo de bom que podemos vivenciar a partir delas.
O poder a que Rosana Braga se refere não tem a ver com manipular o outro, e muito menos com ser bobo, dizer ‘sim’ a todos. Também não se trata de aparência, fingimento ou estratégia para conseguir o que se quer. Tampouco de apenas uma ferramenta para vender mais ou de um modo de conquistar alguém, embora sirva perfeitamente para tudo isso.
A gentileza, tema que a autora amplifica e detalha, passando pelas relações pessoais, profissionais, sociais e ambientais, tem a ver com bem-estar, ética, felicidade, saúde física e emocional; bem como com sucesso e realização no ambiente de trabalho e maior produtividade, eficiência e criatividade na vida em geral. Enfim, por meio da sugestão de reflexões, dicas práticas e exercícios para o dia-a-dia, Rosana Braga envolve o leitor despertando sentimentos e percepções quase sempre esquecidos por conta da rotina. E entre risadas, lágrimas e preciosas ferramentas, seus leitores certamente chegarão à última página com o desejo de serem bem mais gentis!

Fala mestre!!!



Reconhecida como uma das maiores especialistas em relacionamentos interpessoais do país, pesquisadora da área há mais de 10 anos, Rosana Braga é conferencista, escritora, jornalista e consultora em relacionamentos. Autora de 5 livros e DVDs de Treinamento, tais como ‘O Poder da Gentileza’, ‘Faça o Amor Valer a Pena’, 'Inteligência Afetiva – 2 volumes', entre outros.

1-Como e quando você se inspirou para escrever “O poder da gentileza”?

Rosana Braga: Eu já tratava, desde 2003, do tema “Inteligência Afetiva”, que tem muito a ver com essa capacidade de se relacionar harmoniosamente com as pessoas, sempre buscando compreender melhor como se comunicar, de que forma ser claro e impor limites sem precisar ultrapassar os limites da boa convivência. Sempre busquei, inclusive, mostrar o quanto a afetividade tem a ver com o desenvolvimento da inteligência humana e de que forma isso contribui para nossa realização pessoal, profissional e amorosa. Certo dia, pensando em como abordar este tema de uma forma ainda mais fácil, me veio uma percepção muito clara: o quanto temos ‘desaprendido’ a acolher o outro, a ter paciência, a compreender que cada um tem suas dificuldades, mas que todos nós desejamos apenas ser felizes... e a palavra GENTILEZA me veio na hora! Comecei a pesquisar sobre o tema e fui encontrando dados surpreendentes, o que me empolgou cada vez mais. Saí de “férias” por uns dias, no início do ano de 2007, como sempre faço quando vou escrever, e o resultado foi este – o livro O PODER DA GENTILEZA, lançado em agosto do ano passado.

2-Para você, o que é gentileza?

Rosana Braga: Segundo minhas pesquisas e estudos, e também em minha opinião enquanto consultora em relacionamentos, gentileza é um modo de agir, um jeito de ser, uma maneira de enxergar o mundo. Ser gentil, portanto, é um atributo muito mais sofisticado e profundo que ser educado ou meramente cumprir regras de etiqueta, porque embora possamos (e devamos) aprender a ser gentil, trata-se de uma característica diretamente relacionada com caráter, valores e ética; sobretudo, tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos. Ou seja, para se tornar uma pessoa mais gentil, é preciso que cada um reflita sobre o modo como tem se relacionado consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo.

3-Para produzir o livro, você utilizou dados de pesquisas em empresas, estimativas e números da OMS (Organização Mundial da Saúde) e situações do cotidiano. Alguma informação específica lhe chamou mais atenção no processo de pesquisa? É possí­vel
citar algum dado que você considera interessante?

Rosana Braga: Em relação aos números da OMS, descobri que os dados são assustadores e delicadíssimos, uma vez que a depressão tende a ser, até 2020, a segunda causa de improdutividade das pessoas, seguida apenas das doenças cardiovasculares. Além disso, distúrbios afetivos como ansiedade, depressão e transtorno bipolar crescem absurdamente, sem falar em síndrome do pânico, TOC, entre outros nomes que se tornam cada vez mais comuns entre as pessoas. Diante da indignação que esses dados me causaram, encontrei mais motivos ainda para investir na gentileza e insistir no fato de que é somente agindo de modo coerente com o que realmente desejamos da vida que poderemos viver de modo mais equilibrado, mais produtivo e mais criativo, em todas as áreas. Inclusive, isso vale especialmente na área profissional, já que em minhas pesquisas também descobri que as empresas investem cada vez mais em colaboradores dispostos a contribuir para que o ambiente de trabalho seja harmônico, apresentando bons resultados e evitando prejuízos diretos e indiretos. No final das contas, a idéia é que todos saiam ganhando com a gentileza.

4-Gostaria de saber se algumas das situações citadas no livro você chegou a vivenciar ou presenciar?

Rosana Braga: Creio que, de uma forma ou de outra, todos os profissionais já experimentaram ou ao menos presenciaram uma situação desagradável, onde não houve gentileza, em seu ambiente de trabalho. Mas não foi exatamente este fato que me motivou a dar ênfase sobre a importância da gentileza no âmbito profissional. Mais do que esta percepção, foi a constatação, através das pesquisas e das conversas que tive com contratantes e contratados, do quanto as empresas têm valorizado, cada vez mais, o comportamento – e aí a gentileza é fundamental e pode fazer toda a diferença no momento em que um empresário seleciona um profissional para sua equipe. Constatei, por exemplo, que não é falta de conhecimento técnico que mais causa demissões e sim o comportamento inadequado, a falta de colaboração, a incapacidade de lidar com os conflitos e de superar as diferenças entre as pessoas de uma mesma equipe de trabalho. Daí, dá pra se ter uma noção do quanto a gentileza tem sido valorizada e esperada nas corporações, nas empresas de modo geral.

5-De acordo com sua experiência, quais os maiores problemas enfrentados hoje no ambiente de trabalho? Era diferente há alguns anos?

Rosana Braga: Problemas de ordem comportamental, creio que seja a sutil diferença entre competir por meios éticos (realização profissional) e competir por meio de comportamentos mesquinhos e destrutivos (egoísmo). Não acho que era diferente, mas certamente essa exigência aumentada ano após ano, ditando que as pessoas têm de ser realizadas, felizes e bem-sucedidas tem conduzido muitos profissionais a lançarem mão de meios escusos e nada gentis para tentar garantir seu lugar no mercado. Ou seja, percebo, bastante entristecida, o quanto temos nos colocado numa espécie de armadilha, o quanto temos nos deixado sucumbir pelas ilusões da modernidade, o quanto temos nos perdido de nós mesmos e esquecido de nossa capacidade de agir com o coração e de valorizar aquilo que realmente nos preenche, que realmente nos faz sentir felizes e plenos.

6-Você acha que a gentileza deve começar antes mesmo de ser contratado na empresa, logo no processo de seleção?

Rosana Braga: Acredito que a gentileza verdadeira começa quando uma pessoa compreende de fato o que ela é e qual é o seu poder. Portanto, não se trata de usar a gentileza para conseguir um emprego. Não se trata de um modo de parecer mais contratável, durante um processo de seleção. Ou a pessoa é gentil (e será desde a seleção) ou ela é dissimulada, estrategista e estará sendo gentil apenas para conseguir o que deseja. É justamente isso que faço questão de frisar no livro sobre o que não é gentileza. Ou você é gentil, ou não é! E isso não depende de onde você está, nem com quem. Depende de suas crenças e valores.

7-É possí­vel ser gentil sem ser tachado de chato e inconveniente? Como?

Rosana Braga: Uma pessoa gentil não é chata, nunca. Não estou falando de pessoas pedantes, que tentam agradar a todos a qualquer custo. Estou falando de pessoas justas, equilibradas, que agem de modo adequado tratando bem a todos por entender que insultos, ofensas e críticas nunca ajudaram ninguém. Alias, ser gentil nada tem a ver com ser bobo e fazer o que todos querem que a gente faça. Muito pelo contrário: quanto mais gentil somos com as pessoas, mais gentil somos também com nossa verdade, com nossos valores. Assim, dificilmente nos aviltaremos em nome de algo que não esteja de acordo com nosso coração. Pessoas que dizem “sim” a todos estão, na realidade, reforçando uma imagem de ‘vítimas da vida’, alimentando um argumento de ‘coitadinhas’, de extremamente boas e injustiçadas. Isso não é ser gentil e demonstra mais uma dificuldade em lidar com sua própria carência do que a força ou o poder contido na gentileza. Aprender a dizer “não” nem sempre é uma tarefa simples. A gente aprende que tem de corresponder às expectativas de quem amamos, desde pequeninos; daí, quando crescemos, não sabemos dizer “não” sem nos sentirmos culpados. Daí para justificar nosso medo de dizer “não”, é um pulo; afinal, é bem mais fácil transferirmos a responsabilidade de nossas limitações para o outro.

8-Até com aquelas pessoas mais difí­ceis, estouradas, competitivas, é possí­vel manter uma relação cordial? E o que fazer para não se contaminar com a hostilidade dos outros?

Rosana Braga: É possível, mas claro que nem sempre é fácil. É por isso mesmo que trato a gentileza como um “poder”, uma “força” cada vez mais rara. Ser gentil com quem é gentil com a gente, é extremamente mais fácil. Portanto, é justamente nessas situações, ou seja, com as pessoas que não nos tratam de forma gentil, que podemos exercitar essa habilidade e aproveitar para aprender a lidar com a adversidade e a “provocação”, pelas quais sempre passaremos, todos nós. Dedico um capítulo do livro a refletir sobre quem determina nossas atitudes; e isso responde a sua pergunta. Isto é, quando a gente se deixa contaminar pela falta de gentileza do outro é porque estamos deixando que ele decida como a gente deve agir. É o momento de nos apoderarmos de nossos valores e agirmos a partir de nossas próprias crenças sobre o que seja correto.

9-Você poderia dar alguma sugestão de reflexão, dicas práticas e exercícios para o dia-a-dia que foram citados em seu livro, para os leitores do site?

Rosana Braga: Gostaria de reproduzir aqui 10 dicas que dei no livro, entre outras, para facilitar a prática da gentileza. Creio que se conseguirmos incorporar pelo menos algumas dessas ações, nossa vida já se tornará bem mais leve e gostosa.

1. Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir.

2. Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema.

3. Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas.

4. Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos.

5. Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres.

6. Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos.

7. Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida.

8. Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz do problema.

9. Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras.

10. Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.

Fonte:http://www.rosanabraga.com.br

Cada dia é uma pequena vida...


Nos últimos 18 meses, especialmente, tenho buscado uma compreensão ainda mais profunda de mim mesma e, consequentemente, de cada alma que de mim, de alguma forma, se aproxima...
Nesta jornada, tenho descoberto e confirmado, cada vez com maior lucidez, uma verdade que pode ser ótima (ou não) dependendo da forma como lidamos com ela: cada dia é uma pequena vida!

Cada situação é uma encruzilhada. Cada passo é uma escolha que pode mudar tudo. Talvez seja exatamente por isso que é tão difícil nos mantermos fiéis aos sentimentos que mais desejamos experimentar: alegria, auto-estima, gentileza, amor...

Um passo vacilante... e tudo se modifica. O que era amor pode se transformar em ciúme, egoísmo, raiva, medo. O que era alegria pode se transformar em dúvida, desesperança, tristeza. O que era auto-estima pode se transformar em insegurança, agressividade, dor. O que era gentileza pode se transformar em intolerância, desistência, arrogância.

Uma atitude, uma escolha... e tudo pode mudar! E isso me faz lembrar da máxima “Orai e vigiai”. Quando a gente ora, pede o que deseja, entra em estado de humildade, receptividade, esperança... Mas um minuto depois, é preciso que entremos em vigília constante.

Somos passionais, motivados por reações. Ainda não aprendemos a ponderar. Reagimos automaticamente a partir de crenças limitantes, de preconceitos e defesas internas. Reagimos: este é o problema.

Precisamos começar a agir. Sempre agir. Cada passo precisa ser uma ação consciente, atenta, lúcida. E para que isso se torne possível, só há uma maneira: treino, prática, repetição... dia após dia até que se torne hábito.

Só podemos destruir um velho hábito que já não nos interessa se no lugar dele construirmos um novo, que revele uma nova direção, um novo caminho. Os sentimentos difíceis continuarão dentro da gente, mas em vez de reagirmos a eles, podemos decidir por uma nova ação.

Em último caso, tenho feito assim: quando ainda não sei qual a nova ação que posso ter diante de um sentimento difícil, opto pelo silêncio. Respiro fundo, entro em contato com o que estou sentindo, reconheço que estou me deixando atingir pelo que está acontecendo e simplesmente espero, em silêncio, até que consiga encontrar, dentro de mim, uma nova maneira de agir diante de velhos sentimentos.

E assim, de vida em vida, um dia de cada vez, pretendo acordar amanhã mais positiva do que fui hoje...

Rosana Braga

Fonte:www.rosanabraga.com.br

sábado, 7 de janeiro de 2012

"Vamos valorizar o desenho dos pequeninos?"


Alunos do 3ºano "A" 2010.Concentrados.

"O desenho é uma das formas de expressão da criança."

O desenho é uma representação gráfica de um objeto real ou de uma idéia abstrata. O desenho é uma das formas de expressão mais antigas da humanidade. Utiliza-se o desenho como uma forma de comunicação desde a pré-história, quando os primeiros homens, através de pequenas figuras desenhadas nas rochas e nas paredes das cavernas, manifestavam suas idéias e pensamentos entre si.

A princípio usavam os desenhos para comunicar-se, expressar opiniões, já que todo o mundo era praticamente iletrado. Os desenhos funcionavam como escrita. Com o tempo, o desenho foi ganhando novas formas, novos traços, e foi-se aperfeiçoando até a realidade atual. O desenho é, portanto, uma representação gráfica de um objeto real ou de uma idéia abstrata.

O desenho e as etapas das crianças.

O desenho é quase sempre, a primeira grande obra das crianças. Representa seu primeiro tesouro expressivo, já que através dos desenhos dizem muitas coisas de si mesmas. Pode ser que esta seja a razão pela qual muitos pais estão cada dia mais interessados pelos desenhos que fazem seus filhos. O desenho pode-se converter, em alguns casos, no termômetro do estado de ânimo da criança, já que traduz o que a criança sente, pensa, deseja, o que a deixa inquieta, alegre ou triste.

Cada criança é um mundo, e isso se vê em seus desenhos. Se você pede a um grupo de crianças que desenhe uma casinha de campo, todos os desenhos sairão diferentes. Podem parecer-se em algo, mas jamais serão iguais. Além disso, deve-se considerar que os desenhos também seguem algumas etapas que poderíamos apontar como:

- a etapa do rabisco (garatujas) - dos 3 aos 6 anos de idade
- a etapa do realismo fortuito - dos 6 aos 9 anos de idade
- a etapa do realismo falhado - dos 9 aos 12 anos de idade
- a etapa do realismo intelectual - dos 12 aos 14 anos de idade
- a etapa do realismo virtual - a partir dos 14 anos de idade

Psicomotricidade e o desenho da criança.

O desenho é uma atividade espontânea e como tal, deve-se respeitá-la e considerá-la como a grande obra das crianças. Se a criança tem vontade de desenhar, anime-a sempre que o faça. O ideal seria que todas as crianças pudessem ter, desde cedo, algum contato com o lápis e o papel. Começarão com rabiscos e logo estarão desenhando formas mais reconhecíveis. Quanto mais a criança desenhar, ela se aperfeiçoará, e mais benefícios se notará no seu desenvolvimento. O desenho facilita e faz evoluir a criança na:

1- Psicomotricidade fina;

2- Escrita e a leitura;

3- Confiança em si mesma;

4-Exteriorização de suas emoções, sentimentos e sensações;

5- Comunicação com os demais e consigo mesma;

6- Criatividade;

7- Formação da sua personalidade;

8- Maturidade psicológica;

Fonte:http://br.guiainfantil.com

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

"10 Coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse."


1. Antes de tudo eu sou uma criança.

Eu tenho autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter. Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope? Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente. Sendo criança eu ainda estou descobrindo. Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim. E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?

2. A minha percepção sensorial é desordenada.

Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo. Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim. O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender. Vou explicar o porquê uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível. Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes. O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível. O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja. O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual. Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho. O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando. Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.

3. Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer)

Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim. Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo. Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João". Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.

4. Eu sou um "pensador concreto" (concrete thinker).

O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações. Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras. É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso e algo fácil de fazer. Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.


5. Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.

Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado). Por outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem. Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

6. Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.

Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender. Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas. Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.


7. Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer.

Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de "CONSERTO". Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.

8. Por favor, me ajude com interações sociais.

Parece que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído. Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente. Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: "você esta bem?".

9. Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle.

Perda de controle, "chilique", birra, mal-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo. Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma seqüência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.


10. Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.

Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse." ou "Porque ele não pode." Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso. Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa. Eu prometo: EU VALHO A PENA. E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu. Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol. Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para alzaheim o enigma da vida extraterrestre - O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha base.


Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.
CONTO COM VOCÊ!

Fonte: Autimismo | Ellen Nottohm, tradução livre Andréa Simon
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis.

"Disciplina com amor."


Coisa séria é educar crianças. Bom seria se houvesse uma fórmula perfeita para que todas as crianças se tornassem educadas, bem-resolvidas, felizes, honestas e igualmente perfeitas. Mas não existe uma fórmula, cada pai e mãe age da forma que acha mais eficiente, do jeito que foi criado, que leu num livro, viu num programa de televisão, observou alguém fazendo ou até mesmo por impulso. A Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6. Com respeito à disciplina, há aqueles pais que são negligentes e aqueles que agem de forma abusiva. Tanto uma forma como a outra são altamente prejudiciais ao desenvolvimento da cirança. Ellen White, uma escritora que gosto muito escreveu:

“Na educação da criança, há ocasiões em que a vontade firme da mãe encontra a vontade indisciplinada da criança. Nessas ocasiões há necessidade de grande sabedoria por parte da mãe. Por procedimento imprudente, pela imposição autoritária, pode-se causar grande mal à criança” (Testemunhos para a Igreja – Volume 7, p. 47).

“A Bíblia expõe regras para a correta disciplina dos filhos. (…) [Pais] não reconhecem as responsabilidades que Deus lhes deu, de educarem seus filhos de modo a adquirirem hábitos corretos desde a infância” (Testemunhos para a Igreja – Volume 4, p. 313).

“Mediante disciplina gentil em palavras e atos de amor pode a mãe unir os filhos ao seu coração. É grande erro mostrar severidade e ser muito exigente com as crianças. Firmeza uniforme e controle tranquilo são necessários na disciplina de toda a família” (Testemunhos para a Igreja – Volume 3, p. 532).

“Os pais não devem esquecer os anos de sua infância, de quanto anelavam simpatia e amor, e como se sentiam infelizes quando censurados e repreendidos com irritação. (…) Mas com firmeza, misturada com amor, devem exigir obediência dos filhos” (Testemunhos para a Igreja – Volume 1, p. 388).

O castigo é um método bastante usado para que a criança pequena possa se acalmar e pensar no que fez. Isolando-a por um tempo, a mãe ou o pai também pode se acalmar e controlar suas emoções. Em caso de agressividade ou de birra, é bastate eficiente. Os especialistas recomendam um minuto para cada ano de idade da criança. Se ela tem três anos, três minutinhos são suficientes.

Os livros de Ellen White podem ser encontrados na editora CPB.

Informações sobre o castigo como forma de disciplina, você encontra no Boa Saúde. Consultei a BAP para outras informações sobre o tema.

O simpático banquinho-ampulheta tem o ciclo de duração de cinco minutos e está à venda no Wisteria, por 69 dólares. Uma graça.

Fonte:http://coisasquegosto.com/

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

"Dicas de frases para refletir 2011"


Um carinho especial aos 81 seguidores do Blog "Educar com Amor" Que DEUS os ilumine durante todo o ano de 2012, sucesso, saúde e paz. (Darcléa Cardoso).



Muitas vezes passamos por momentos difíceis em nossas vidas e nessa hora precisamos refletir sobre alguns aspectos. Por isso, confira frases para refletir!

“Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado. E é assim que perdemos pessoas especiais.”
(Carlos Drummond de Andrade)

“A arte não é um espelho para refletir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.”
(Vladimir Maiakóvski)

“Passado é lição para refletir, não para repetir.”
(Mário de Andrade)

“Se a tranquilidae da água permite refletir as coisas, o que não poderá a tranquilidade do espírito?”
(Chuang Tzu)

“Se a solidão é algo que lhe incomoda, porque não usá-la para adquirir conhecimento, refletir e se evoluir como ser humano.”
(Vanessa Clariza Pena)

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”
(Charles Chaplin)

“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.”
(Charles Chaplin)

“Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”
(Machado de Assis)

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.”
(Platão)

“A alegria evita mil males e prolonga a vida.”
(William Shakespeare)

“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”
(Vinícius de Moraes)

“O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.”
(Fernando Pessoa)

“Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.”
(Carlos Drummond de Andrade)

“Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo, mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria.”
(Fernando Pessoa)

“A vida é uma simples sombra que passa (…); é uma história contada por um idiota, cheia de ruído e de furor e que nada significa.”
(William Shakespeare)

“Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.”
(Albert Einstein)

Fonte:http://www.navegandonaweb.com